segunda-feira, 25 de junho de 2007

3º Capítulo - Uma mão amiga...

Início da Manhã. A noite despede-se da movimentada Paris do século XIX. O orvalho ainda permanece, trazendo assim, a lembrança, não só da chuva q caíra no dia anterior, mas também das coisas que haviam sido ditas no café. Nesse cenário, Adão acorda. Se revira de um lado ao outro da sua cama de estudante. Observa o quarto o qual divide com outros amigos de faculdade, sobretudo, inveja-os... Inveja o sono deles. Por que, na atual situação, ele sabe que o seu pontual despertar não foi feito pelo relógio biológico, foi feito pelas coisas que ainda o perturbavam. Por todas aquelas palavras ásperas q atingiram a cada um "dos 5", que de amigos passaram a cúmplices em um piscar de olhos. Não podia permanecer assim. Se sentia na obrigação de dialogar com o velho amigo. Piorar a situação não iria. Melhor tentar. Pala, botas e chapéu postos como manda a tradição, lá foi-se Adão. Tomando rumo diferente hoje, longe dos livros e fórmulas, para perto de quem sempre se deve estar. Os amigos.

Já acostumado aos olhares surpresos do povo francês (o qual ainda denominava, preconceituosamente, de "bicha" sempre que possível) em relação às vestimentas, não se importa em, só mais um dia, passar por toda a vizinhança sem ninguém cumprimentar, afinal, realmente não conseguia mais conviver com tantas coisas poluindo seus pensamentos. Não demora muito, e o jovem do pampa gaúcho adentra ao La procope. aliás, dera sorte, o mesmo havia acabado de abrir. Sem esforço, avista a única pessoa presente no recinto: Jean. Numa mistura de surpresa com felicidade, Adão aplica-lhe um abraço quase fraternal, começa uma conversa normal e, logo em seguida, anuncia:

_Sabe, preciso, realmente, conversar com você...

Um olhar de curiosidade surge no rosto de Battisti contrastando com a feição de "senhor das ações" que lhe é peculiar.

_mas, então, toma assento_ diz o proprietário_ o que tens pra me falar?

_Sabe, eu, realmente, fiquei muito sensibilizado com a morte "deles"... Você sabe... Sua esposa e seu filho... Sei o quanto significavam para você...

_É... Com certeza... Há coisas difíceis de serem superadas nessa vida e uma delas com certeza é a morte... Tanto q não superei... Aliás, gostaria de lhe pedir desculpas... por que, afinal, ontem eu estive tão perto de desvendar quem era o maldito assassino que me portei como um maníaco... Fui, infinitamente, mal educado agredindo moralmente a todos. Mas é q ninguém faz idéia de o quanto eu as amava! Mas o que me dá alento, é q logo o BASTARDO estará punido, espero eu, eternamente! Oh, desculpe o linguajar vulgar!

_Tudo bem, eu entendo... Mas é, justamente, por isso q eu estou aqui. Quero lhe auxiliar nessa caminhada.

_Admiro a sua dignidade e lealdade, mas como saberei, eu, se tu ainda és confiável?

_Oh, Jean... Você sabe que sempre foi como um pai para mim. Me ajudou quando cheguei à capital, me ofereceu abrigo nos primeiros dias, usou sua influência para abreviar os meus caminhos universitários. Em resumo, é a única pessoa na qual eu sempre confiei. Se eu, realmente, fosse o tal matador_ coisa que o meu passado, onde sua "mão amiga" sempre me norteou, nunca permitiria me tornar_ nunca voltaria aqui após uma noite como a anterior para me aproximar mais ainda da pessoa a qual sou "contra". Não é mesmo?

_Realmente, Adão, tens razão...

_E outra coisa, onde estão os nossos "ex-amigos"? Por que todos se sentiram assutados ontem ao ouvir falar da conta?

_Tu percebestes mesmo isso?

_Sim, claro, as desculpas medíocres foram surgindo! Você realmente acha que, magicamente, os amigos de "além mar" de Indrid retornariam assim sem mais nem menos?

_Bom... realmente...

_E tem mais_ interrompe, bruscamente, adão_ E David e Charlie?

_O que há de errado com eles?

_O que há de errado? por favor, Jean, eles nunca iriam a qualquer outro local juntos! Nunca conversaram juntos, sempre eram discordantes... Não me enganam...

_É... Não deixa de ser verdade...

_ah, por último, não comente muito... Mas... a ingenuidade Annabelle a mim não engana... Ontem, ela mostrou total nervosismo quando conversávamos sobre a tal nota...

_Verdade, percebi e achei muito estranho... Uma vez que, era da nossa mesa o tal recibo...

_É mesmo, ou seja, todos são suspeitos... Mas, não devemos, nós, julgar... Vamos deixar que caiam nas próprias mentiras... Analisaremos, apenas, fatos, tudo bem?

_Sim, obrigado, Adão. Sinto-me muito mais seguro assim. Bom saber q ainda existem pessoas confiáveis!

_É, apenas, o mínimo, para não dizer o normal, a ser feito. O senhor, realmente, significa muito para mim.

_Obrigado jovem, mas agora vá, não deves mais atrasar teus estudos, Já te atrasastes o bastante!

_Tudo bem. Obrigado novamente, Até a noite!

_Até!

E assim finalizou-se o tal diálogo, foi-se a luz, veio a noite; mais um dia... Algumas certezas, muitas mentiras? No meio disso tudo um recibo, uma conta de café. No que confiar?

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O romance de história...

Falta uma hora pra eu tirar zero na primeira tarefa da postagem...

Mas to bem calmo, sei q vou escrever um monte de besteiras q no final ou fica muito ruim ou fica meia boca...

Mas, ao menos, depois dá pra rir das besteiras q saem!

A trama se desenvolverá em Paris, ocorrendo mais precisa e frequentemente num típico café parisiense... um ambiente bucólico e, ao mesmo tempo, aprazível (só o jalô entender o pq desses adjetivos)...

Meu personagem é um típico GAUDÉRIO, mais especificamente das bandas de pelotas. Atende pelo nome de ADÃO. Macho como é, sempre limita-se a dizer apenas o seu primeiro nome em voz alta e inteligível; "ADÃO". Quando muito, só em casos de negócios e assim mesmo, apenas com muita necessidade, cita o seu sobrenome: Luís. Tri chegado numa música gaúcha beeem típica (claro q rudimentar, a qual ele mesmo deu feições eróticas nas rodas de dança, "criando" assim a moda de dança característica à nossa gente). "Lôco" por uma carne BEM GORDA na brasa q, depois de algum tempo, é "amenizada" com aquele "MATE AMARGO", típico do interior do estado, na conversa com os peões da estância de seu pai, o seu Sadi (vide foto à direita).
Meio abatido devido a idade mas, mantém a tradição ao pé da letra.

Mas, de qualquer maneira, vida fácil ou não, seu Sadi achava-se um homem muito rudimentar (o famoso GROSSO), e queria q seu filho tivesse uma vida melhor q a sua... Então assim que seu Adão nasceu já começara a guardar uma parte do seu faturamento para q seu descendente, no futuro, pudesse, ter ensino e educação dígnos. como? Enviaria-o à Paris. Onde lá poderia ter condições de almejar cargos de importância, e não um gado mais barato.


E é aí q a nossa história começa, Adão chega a Paris, num mundo para ele nunca antes visto. Cheio de biquinhos, "docinhas" (eles nem fazem aquele beeelo sagu, q a sua mãe, dona Eustácia, fazia com gosto e vontade para ele) e roupas. Ou seja, frescura diversas que ele não se acostumou e não vai se acostumar... Pelo menos não pretende... Onde já se viu, homem fresco? Mas se algum dia alguém natural de Pelotas resolver virar "bixa", toma uma sova de relho que é pra mudar de idéia ligeirinho!

Ah, como o personagem é interpretado por mim, esqueci de mencionar: ELE É INCRIVELMENTE LINDO. E, logo, faz um grande sucesso com o público feminino! Vide foto abaixo!



Até uma próxima postagem!

terça-feira, 27 de março de 2007

"Bem vindo ao maravilhoso mundo da psicanálise"

Depois de passar horas e mais horas lendo artigos, matérias e comentários diversos sobre a tal psicanálise, uma coisa me soou certa:

O assunto não é de tão fácil compreensão como eu achei que fosse...

...

mas nem por isso deixa de ser interessante ;)

Situando as coisas;

A psicanálise é um tratamento para pessoas com problemas de ordem nervosa (extress em níveis elevados e etc).

Foi "criada" por SIGMUND FREUD que lançou as idéias centrais que mesmo hoje (quase 2 séculos após sua "fundação") permanecem não muito diferentes. Freud dizia q os problemas morais que as pessoas tinham eram devido a não compatibilidade dos pensamentos que se tinham com o "senso comum", por isso as pessoas se sentiam excluídas, pois, oprimiam essas idéias e desejos "diferentes". Para Sigmund, coisas simples como repressão de desejos sexuais, ou seja, abrangentemente, dos DESEJOS INCONSCIENTES (não que sejam exclusivamente sexuais, mas fazem parte também). Para ele todas as nossas ações (todas mesmo...) são regidas pelo inconsciente. Logo, desde soltar "aquela piadinha legal" até o "desejo mais pervertido possível" são, sobretudo, coisas normais e corriqueiras das quais ninguém escapa. Tendo em visto isso, todos pensariam "mas eu não sou uma máquina instintiva, tenho sentimentos!" (tudo isso acompanhado por uma lágrima furtiva, claro) . Sim, com certeza, essa opinião é válida... O pai da psicanálise também levou em conta isso, dividiu então o "nosso comando" em 3;

*O ID: A estância dos pensamentos primitivos, desejos de "fácil recompensa", ou seja, em resumo... pensamentos sexuais e coisas de fácil retorno. Nos desenhos animados este seria o "diabinho"!

*O SUPEREGO: Seria exatamente o oposto do id, representa nossos pensamentos morais e que tem explicação ética. Tomando como referencia os desenhos animados novamente, este seria o anjinho!

*O EGO: "O juiz do anjinho e do diabinho" (atarão 100% primeira série). É aí que a consciência reside, observa tudo e age de forma conciliar o id com o superego.

Sempre partindo desses princípios, a psicanálise busca através em uma conversa direta com o paciente num ambiente totalmente aprazível, normalmente em um divã (Ao lado segue a foto do divã utilizado por Freud em suas consultas, bom... realmente, em um clima totalmente "caseiro" como esse era impossível não se sentir em casa!) entender o seu lado e diagnosticá-lo a cerca do problema que o aflige. No início utilizava-se a hipnose, mas logo ela deu lugar à associação livre, ou seja, através do relato do "doente", sonhos e experiências vividas, o psicanalista dava o seu parecer sobre a situação, interferindo o quanto menos possível durante o relato para que o testemunho fosse o mais imparcial, sincero e fiel possível e também para que se pudesse ter uma visão ampla da situação do analisado.

Além do monarca freud, há outros influentes doutores nesse meio, tais como:

*Alfred adler

*Erich Fromm

*Melanie Klein

entre outros tantos!

Para se ter uma noção da amplitude do "corpo docente" dessa área, até o comunista Karl Marx apresenta idéias similares às apresentadas pelos psicanalistas.

Ah, ja ia me esquecendo! No último post, argumentava a minha total falta de conhecimentos psicanalíticos pelo fato de eu nem sequer ter visto uma foto de Freud na vida...

Poisé...

Não sei se eu cheguei a prometer mas aí está!






Bah! no melhor estilo "foto Três por quatro" ainda!

Mazah!

A Paula, minha "coleguinha" de turma, me deu a idéia de fazer uma montagem idiota no melhor estilo primeira série, na qual eu estaria no quadro dando aulas para o moço da foto enquanto ele assistiria tudo interessadamente, claro. Ah! Isso tudo com a legenda: "eu dando alguns macetes para Freud"

...

Não acatei a idéia por motivos, para mim, óbivios! hehe!

Bom por hora é isso, deu pra ter uma noção do panorama geral (assim espero) desta área, nas próximas tarefas o assunto será mais destrinchado, não se preocupem (poooobre do atarão)!

Então, um abraço e até a próxima postagem!

Fontes:

http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud
http://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx
http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/

terça-feira, 6 de março de 2007

Psicanálise... aiaiai...

Bom...

A proposta inicial desse trabalho é "faça um blog sobre um assunto de teu interesse e relacione-o com o século XIX". Poisé, no melhor clima "assunto de seu interesse" resolvi tratar sobre a psicanálise.

obs.: atuais conhecimentos sobre a área: 0%

é...

meio brabo assim... mas tá beleza!

afinal tem que ser algo que nos desperte o saber, há muito eu sempre quis ler algo sobre esse mundo.

Via meu irmão "metido a intelectual" lendo FREUD e derivados e sempre que aquelas idéias eram discutidas comigo despertavam uma vontade do "saber mais" que eu, como todo o bom preguiçoso, não fazia questão nenhuma de satisfazer. Ou seja, esse trabalho acabou "caindo como uma luva" por que afinal unirá o útil ao agradável.

O assunto será abordada de uma forma diferente da habitual (dos outros blogs da série). Enquanto eles desenvolverão uma linha do tempo, ou coisas assim, sempre largando enormes e chatíssimos textos "ctrl C ctrl V" de algum site, eu irei preferir pelo lado mais prático da história. Relacionarei assuntos, fatos, com as ideías apresentadas pelos autores da época e buscar nelas explicações coerentes.

Sempre lembrando que nem se quer VI uma foto de SIGMUND FREUD na vida, logo, parto do zero, contando sempre com a compreensão! (hehe!)

bom, então até uma próxima postagem!